sábado, 11 de setembro de 2010

BNDES - Empresários reclamam de acesso quase impossível..... 
"Empresas reclamam das garantias exigidas, da  falta de conhecimento técnico dos funcionários dos agentes financeiros sobre o enquadramento das operações, da falta de informações mais claras sobre as linhas e da impressionante burocracia para conseguir um empréstimo do banco estatal. Outras situações ainda se apresentam, mas estas são as principais".

São Paulo - Enquanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsa bilhões de reais para megaempreendimentos de infraestrutura e multinacionais, a indústria ainda sofre para ter acesso ao crédito com taxas mais baixas e carências como prazos de pagamento mais extensos.

As empresas reclamam das garantias exigidas, da falta de conhecimento técnico dos funcionários dos agentes financeiros sobre o enquadramento das operações, da falta de informações mais claras sobre as linhas e da impressionante burocracia para conseguir um empréstimo do banco estatal. Outras situações ainda se apresentam, mas estas são as principais".

Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com 318 empresas mostra que 45% dos empresários deixam de investir por não terem recursos próprios suficientes para tirar um projeto do papel ou - para 37% - por não conseguirem acesso ao crédito do BNDES, repassado por outros bancos.

"O caixa se tornou a principal fonte de financiamento de muitas empresas brasileiras", observa o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz. Ele destaca que 74,6% dos investimentos previstos pela indústria neste ano deverão ser feitos com recursos próprios. Isso ocorre porque a taxa de juros dos bancos privados (e públicos) no mercado é muito alta.

Sem alternativa, as empresas buscam o BNDES, que tem o menor custo de financiamento do mercado. Mas nem todas têm sucesso, especialmente as de pequeno e médio portes. Na avaliação de Roriz, a instituição teve um papel fundamental durante a crise mundial, mas agora tem de mudar o foco. "É preciso atender empresas de menor porte que, ao contrário dos grandes conglomerados, não têm acesso ao mercado de capitais, mas têm grande importância para a economia nacional."

O BNDES contra-ataca com dados do primeiro semestre, que mostram avanço de 145% nas operações para pequenas e médias empresas, de R$ 6,8 bilhões para R$ 16,7 bilhões. Os números, no entanto, incluem todos os setores da economia e não apenas a indústria. Por outro lado, a instituição destaca que a maioria das operações voltadas para as médias empresas é feita por meio de outros bancos, que têm exigências específicas para conceder o crédito.

Eis aí a maior falha do sistema BNDES. Agentes repassadores são quem determinam a base fundamental da aprovação ou não das operações. Nossa experiência no setor financeiro de captações nos leva a comentar outras situações um tanto quanto abusivas para não intitula-las como "ilegais". O empresário quando se depara com o gerente de uma instituição financeira começa a enfrentar de cara a grande batalha de sua empresa. O gerente se quer coloca ao empresário que seu banco opera com linhas de repasse subsidiadas. Motivo: LINHAS DE REPASSE SUBSIDIADAS. Isso significa "DINHEIRO COM CUSTO BARATO SEM GRANDES GANHOS PARA A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E COM PRAZOS LONGOS".

De quem é a culpa: Um pouco de cada um, mas a grande responsabilidade é do GOVERNO, que anuncia "APOIO INCONTEST" aos micro, pequenos e médios empresários mas a realidade é outra.

A BNDESPAR - área participativa do BNDES em ativos de GRANDES GRUPOS - cada vez entra mais no setor produtivo brasileiro, mas se esquece da grande potencia que são os micro e pequenos empresários. Aquisições, fusões e incorporações com a participação da BNDESPAR são verdadeiros "absurdos" no mundo dos negócios, pois esta entra em operações com empresas totalmente individadas, com dívidas fiscais alarmantes, com crimes ambientais revoltantes, e depois o sistema BNDES chega ao micro e pequeno empresário e o impõe barreiras sobre garantias, fiscais, pisos e tetos, prazos de abertura e fechamento de operações, entre outros......

Aí sim o BNDES age forte, com cautela, com desconfiança plena. O pequeno captador de recursos que é o culpado pelo GRANDE ROMBO NOS COFRES DO BNDES.

Sobre os agentes financeiros de repasse - BANCOS PÚBLICOS E PRIVADOS - não vale falar muito, pois nada mudou e não vai mudar. "BANCOS FAZEM O QUE BEM ENTENDEM", e o governo não pode comprometer sua fonte de renda vitalícia quando do financiamento das eleições. De onde os amigos acham que sai tanto dinheiro VIVO para cruzar o pais de ponta a ponta em jatinhos e até em situações menos suspeitas, como tambbém em carros blindados??

Nossa atuação afronta todo este "esquema" para trazer para nossos clientes esses "ovos de ouros" que o BNDES distribui aos bilhões para os GRANDES.

Vale enfatizar, também, que a culpa não é exclusiva do sistema financeiro, mas tem grande participação do próprio setor empresarial de micro e pequeno porte. Ontem 10/09 recebemos um pedido de consulta de uma empresa onde a grande preocupação do representante daquela era "qual a chance de aprovação das operações, qual o custo desta para o assessoramento e qual a forma de pagamento dos honorários - antecipada ou depois -. Em nenhum momento o representante da empresa se preocupou se a situação dela estava realmente PREPARADA ou APTA para tal captação. Se preocupou menos ainda em procurar APRENDER sobre os produtos financeiros do mercado para ditar opções aos negócios daquela empresa.


A mentalidade do "NÃO CONHEÇO, POR ISSO NÃO CONFIO, ENTÃO ESTOU COM A RAZÃO PLENA, NÃO EXISTE EM GESTÃO EFICIENTE".

Em 100% das empresas que atuamos ou iremos atuar ainda, temos a CERTEZA de que "a desorganização é a primeira dificuldade que temos que enfrentar. Coloboradores mal preparados e com total falta de conhecimento no mercado financeiro ocupa quase 100% dos departamentos que gestionamos. Mas, ainda se acham totalmente capacitados para gestionar suas empresas. O primeiro passo para o sucesso em qualquer forma de fomento é o próprio empresa ter a consciência de que seu negócio precisa ser gestionado de forma 'PROFISSIONAL". Não existe mais espaço para 'AMADORISMO" no cenário mundial, pois aqueles que medem a "febre" de seu negócio pelo cenário nacional já ficou bem para trás.

A desconfiança, no final, tende a sobrecair sobre a consultoria contratada. Ela que é a "VILÃ" do processo todo. O BNDES juntamente com os agentes financeiros fazem com maestria a parte deles em complicar o processo; as empresas se quer possuem profissionais básicos, ainda mais um plano de contas ou planejamento de investimentos para sua gestão, e a consultoria que é a culpada pelo sucesso ou não das operações financeiras.

Nós não pactuamos com essa forma de atuar.


Nossa meta busca constantemente eficiência e gestão "ímpar".


"Hoje não são as empresas que nos contratam.  Somos nós que as avaliamos se iremos ou não atuar em seu processo".



Machado Filho