quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015


EMPREENDEDOR ou EMPRESARIO?

Aquele que promove mudanças, que tem iniciativa, autonomia, confia em si mesmo e é otimista. É aquela pessoa que cria, desenvolve e realiza a sua própria visão de futuro, que torna seus sonhos realidade. É motivado pela necessidade de alcançar seus objetivos.

Na concepção dos economistas, EMPREENDEDOR é sinônimo de empresário, ou seja, empreendedores são pessoas que exercem atividades empresariais. Entretanto, ser empreendedor na concepção da Psicologia, ou seja, ter alta necessidade de realização e as tendências comportamentais descritas por McClelland, não implica necessariamente em atuação empresarial. Porém, tem sido demonstrado que indivíduos empreendedores apresentam uma grande propensão a se tornarem empresários, com grandes probabilidades de sucesso.

Indivíduos com alta necessidade de realização desenvolvem atividades econômicas mais vigorosas e bem sucedidas;

Quando um indivíduo com alta necessidade de realização torna-se empresário, tende a se comportar em direção ao progresso constante (expansão da empresa em nº de trabalhadores, produção e retorno de investimentos).

De acordo com as conclusões de McClelland, motivação de realização e características comportamentais associadas é fator chave para o crescimento econômico dos indivíduos, considerando sua alta associação com comportamentos empresariais, é a explicação para a aparente indiferença de muitos a sensibilidade de poucos para oportunidades econômicas do ambiente.

É fácil compreender porque pessoas que aceitam riscos e preferem atividades em que possam controlar diretamente os fatores envolvidos e assumir responsabilidades pessoais sintam-se atraídas pela possibilidade de criar uma empresa, especialmente quando as condições políticas e sócio econômicas são adequadas. Em sua própria empresa, o empreendedor é a última instância decisória, pode atuar de acordo com seu próprio padrão de excelência e aproveitar as oportunidades percebidas no meio, como é de seu inteiro agrado.
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

A Psicologia Organizacional, inicialmente denominada como Psicologia Industrial, estuda os fenômenos psicológicos presentes nas organizações. Mais especificamente, atua sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos (ou gestão de pessoas), onde 23,6% dos psicólogos trabalham na área organizacional, o que a torna a segunda maior área da psicologia.
A psicologia está ligada a empresas atualmente, seja no bem-estar de cada um dos colaboradores, até mesmo nas emoções geradas num ambiente de trabalho.
Tradicionalmente, as principais áreas da psicologia organizacional são: recrutamento, seleção de pessoal, treinamento e diagnóstico organizacional.
Algumas das principais atividades do psicólogo organizacional:
  • Analisar cargos e salários;
  • Realizar seleção e recrutamento de novos funcionários;
  • Aplicação de testes psicológicos (atividade exclusiva para psicólogo);
  • Realizar pesquisa sobre os sentimentos e emoções dos funcionários;
  • Organizar o treinamento de habilidades dos profissionais;
  • Organizar um clima organizacional mais eficaz;
  • Resolver situações de conflitos entre funcionários;
  • Projetar sistema de avaliação de desempenho;
  • Avaliar a eficácia de uma prática específica.
O psicólogo organizacional deve buscar alcançar níveis de excelência de qualidade por toda a organização.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Quando a empresa precisa passar por uma Reorganização Societária


Simplificar a estrutura societária e aprimorar a governança, aumentar a liquidez para todos os acionistas, eliminar custos operacionais e administrativos são alguns dos principais objetivos de uma Reorganização Societária, que também visa aumentar a flexibilidade para a gestão de uma estrutura de capital.

A Reorganização Societária é uma forma de planejamento tributário, visto que objetiva o aumento da eficiência das empresas e de sua competitividade no mercado interno e externo, podendo proporcionar uma diversificação de negócios. Além disso, ela pode ser uma alternativa para viabilizar a redução de custos por meio da economia de tributos.
Esse procedimento envolve quatro operações: transformação, incorporação, fusão e cisão. Por meio delas, as pessoas jurídicas mudam de tipo societário, reúnem-se ou dividem-se, visando um aprimoramento do  perfil da sociedade e mais adequação à realização do seu objeto social.
Fusão, incorporação e cisão envolvem operações societárias que resultam em sucessão, no sentido de que uma pessoa jurídica transfere para outra pessoa jurídica um conjunto de direitos e obrigações, de ativos e passivos. A incorporação, fusão e cisão podem ser operadas entre sociedades de tipos iguais ou diferentes.
Na transformação, a personalidade jurídica da sociedade é mantida, com alteração apenas na estrutura societária existente. Não há relação de sucessão, mas continuação da relação originária. São alterados os atos constitutivos da sociedade, as obrigações e direitos dos sócios. Nesse caso, a transformação não implica na alteração do patrimônio, no quadro social e no valor declarado do capital social.
A Reorganização Societária, como forma de planejamento tributário, pode chamar a atenção do Fisco, que deve averiguar a verdadeira finalidade dela; assim, as empresas devem estar atentas para não cometer nenhum ato ilegal, com atenção aos institutos de elisão e evasão fiscal, já que o fisco pode aceitar ou não os atos praticados.
Assim como em qualquer planejamento tributário, a Reorganização Societária exige uma consultoria especializada que possa orientar a organização sobre a melhor forma de dar andamento ao processo, sem ter problemas om o fisco.
 
Considerado por muitos como um Raio-X da empresa, o Balanço Contábil possibilita saber a situação patrimonial da empresa em uma determinada data-base. Através dele, é possível saber os bens, valores a receber e valores a pagar da companhia.


Balanço Contábil


O Balanço é indispensável para a contabilidade, já que é por meio dele que se pode enxergar o patrimônio do negócio. O Balanço é uma prática essencial para empresas de todos os segmentos, independente da sua forma de tributação. Ele se divide em duas partes:
Balanço contábil ativo: bens e direitos, como caixa e equivalentes de caixa, estoques, créditos, despesas de exercício seguinte, investimentos entre outros. Todos classificados como circulantes ou não circulantes; e
Balanço contábil passivo: obrigações com fornecedores, empréstimos, folha de pagamento, impostos entre outros, também classificados como circulantes e não circulantes, além do patrimônio líquido, que se divide em capital, reserva e ajustes de avaliação patrimonial. Todos também classificados como circulantes ou não circulantes.
Trata-se de uma demonstração contábil elaborada, no mínimo, de ano em ano. Mas, o espaço de tempo para um balanço, que é chamado de “exercício social”, depende de cada gestão, tipo de atividade, legislação, órgão regulador ou autarquia da atividade empresarial.
Geralmente, o balanço patrimonial é apresentado em duas colunas: uma referente aos números do exercício atual; e outra do exercício anterior. Isso possibilita a comparação dos valores entre os dois exercícios sociais, suportando decisões mais estratégicas de gestão e investimentos, de acordo com a realidade da empresa.

Planejamento de Metas de Vendas

Planejamento empresarial é um dos maiores desafios para os gestores atualmente e entre os itens recorrentes de sua concepção, destacam-se as metas de vendas. Por isso, já se pode contar com empresas especializadas em consultoria nesse processo, que podem auxiliar o gestor a planejar suas metas e bonificações.
O objetivo das metas é, entre outros, de acompanhar a produtividade das equipes. Ao definir quais serão as metas, calcula-se o que a empresa vendeu ou deixou de vender, através das oportunidades negociadas e, consequentemente, seus ganhos e perdas.
A consultoria pode auxiliar em vários fatores, como no treinamento da equipe para adquirir conhecimento dos produtos e serviços, o que ajuda o colaborador a ter mais segurança para oferecê-los da melhor forma. Também serão proporcionadas informações para que o trabalho seja baseado nas metas globais e individuais, além de oferecer bases para estratégias a serem adotadas, para que os colaboradores tenham plena capacidade de alcançar seus objetivos e necessidades de vendas.
A empresa de consultoria também pode acompanhar a evolução das curvas de meta de vendas e da venda real para se atingir os resultados esperados. A apuração deve ser feita não em valores nominais, mas sim em percentuais de cobertura de metas, atrelando às diversas faixas de cobertura de quotas.
O acompanhamento da evolução das vendas nas coberturas de metas é muito importante para que a empresa e seus colaboradores saibam qual a necessidade de esforço pessoal e em grupo para atingir os objetivos estabelecidos. O auxílio de uma consultoria torna esse trabalho ainda mais rápido e eficaz, além de proporcionar uma análise externa, capaz de identificar pontos que internamente não são avaliados.

A importância de uma boa Gestão Empresarial


Já está assentado que a gestão empresarial, quando bem sucedida, é de fundamental importância para a sustentabilidade e expansão dos negócios.
A gestão empresarial é feita por meio da aplicação de políticas internas, ações e estratégias necessárias para o bom funcionamento dos departamentos de uma sociedade, com o objetivo de agregar riqueza aos acionistas e colaboradores, conduzir com harmonia a atividade empresarial, demonstrar e transparecer os objetivos sociais da organização, entre outros fatores importantes para a continuidade do negócio.
Um modelo de gestão empresarial deve ser constituído a partir dos princípios e das atividades de cada organização, buscando sempre atender seus objetivos e alcançar o crescimento ordenado, não só dentro de uma sociedade, como também além de suas fronteiras, considerando investidores e interessados direta ou indiretamente.
Os funcionários da empresa também são essenciais para um bom modelo de gestão empresarial e devem ser parte integrante da implementação, principalmente aqueles em cargos de diretoria e gerência; o que facilita o entendimento de todos os colaboradores na aplicação de novas estratégias e ações.
Uma empresa, quando consolidada em sua gestão, está apta e com mais preparo para atender as atuais exigências fiscais e tributárias. Além disso, a gestão empresarial também deve se preocupar com as necessidades do mercado em que atua, tornando a organização competitiva diante de seus concorrentes e confiável para os seus parceiros.

Os benefícios do Corporate Finance

 
 Corporate Finance ou Finanças Corporativas são operações realizadas pelas empresas com o objetivo de fundamentar análises e decisões financeiras estratégicas voltadas para o benefício do negócio. Envolve, principalmente, a intermediação de fusões, cisões, aquisições e incorporações de empresas, além de processos de reorganização, avaliações econômico-financeiras e assessoria em litígios.
Dentro de uma empresa de auditoria, consultoria e outsourcing, a área de Corporate Finance serve para apoiar as corporações na realização dessas operações.
Em um ambiente marcado pela facilidade do fluxo de capitais entre empresas e instituições financeiras de diversos países e pela necessidade de novas oportunidades, as soluções de Corporate Finance podem aumentar a geração de valor para as empresas.
Essas soluções também incluem o suporte à reestruturação do capital financeiro ou de dívida, visando a sanar problemas financeiros e permitir a continuidade dos negócios, através de fundos de investimento disponíveis no mercado.
Esses fundos são direcionados para diferentes fases de crescimento da empresa, desenvolvimento do capital (para empresas de mercados com necessidades de taxas de crescimento aceleradas) e virada de capital (para a reestruturação financeira das empresas).
Para garantir um bom resultado ao trabalho, é fundamental alinhar as expectativas das diversas pessoas envolvidas ao projeto (investidores, administradores, sociedade etc.) e criar situações que permitam avançar com a parceria.

Descontos financeiros x descontos comerciais


Do ponto de vista tributário, é muito importante conhecer detalhadamente as diferenças entre descontos financeiros e descontos comerciais. Isso porque a primeira opção, embora seja frequentemente aplicada por empresas em geral, é uma prática que não traz benefícios para o comprador e nem para vendedor.
O desconto financeiro está associado ao cumprimento de uma regra específica, como pagamento no prazo ou fidelidade. Embora esse desconto esteja associado a benefícios concedidos no momento da venda, a legislação tributária exige notas fiscais separadas para as operações.
Por outro lado, o desconto comercial é considerado uma operação incondicional — não atrelada a eventos pré-determinados — e, por isso, é uma bonificação concedida no mesmo documento fiscal. É o caso, por exemplo, de uma empresa que compra uma quantidade do produto e, por possuir uma boa relação comercial com o vendedor, recebe algumas unidades a mais.
Uma vez que cada nota fiscal é tributada por uma série de impostos (PIS, COFINS, ISS, IRPJ e CSLL), a prática do desconto comercial implica em dedução, enquanto o desconto financeiro não admite qualquer dedução dos impostos a pagar.
Para as empresas que desejam premiar seus clientes fiéis ou que pagam pontualmente, a solução é conceder um desconto relativo ao evento no próximo pedido de compra, como desconto comercial. Essa é uma opção vantajosa tanto para o vendedor quanto para o comprador, uma vez que a economia gerada pela dedução tributária influencia diretamente no preço final e no desconto concedido.