quinta-feira, 14 de janeiro de 2016


Apresentação Portfólio Machado Filho Consulting

 
Com suas atividades iniciadas no ano de 1995, a MACHADO FILHO CONSULTING – Consultoria Empresarial Ltda., se especializou em Gestão Administrativa Integrada privada e pública.

Como produto principal, foram desenvolvidas técnicas de auditoria e analise de perfis de empresas atuantes em diversos seguimento, com ênfase aos setores metalúrgico, confecção, comercial varejista, telecomunicação, público e agronegócio.

Atividade predominante: SETOR PRIVADO - Viabilidade, riscos e garantias, processos e procedimentos de produção, análise das diversas formas de contas a pagar e a receber, custos, certificações, implantação e adequação de setores de gestão, planejamento e legalidade jurídica e fiscal, ambiental, financeira, RH, negociações e renegociações financeiras, investimentos, como, também, adequação e viabilidade destas nos sistemas de ACC/ACE/BNDES. Desenvolvemos todos os projetos financeiros das linhas BNDES

Projetos de repasse para a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA  tais como: BNDES Finame - aquisição isolada de máquinas e equipamentos; BNDES Prosoft - Comercialização - compra isolada de softwares e serviços associados; PROGEREN – capital de giro sobre a R.O.B da empresa; PROVIAS - contratação de operações de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos novos destinados a intervenções em vias públicas, rodovias e estradas; BNDES Fundo Social - recursos não-reembolsáveis para projetos de investimentos em assistência social; Serviços de Educação, Saúde, Assistência Social e Segurança - linha de financiamento para projetos de implantação, modernização e expansão dessas atividades; Apoio a investimentos multissetoriais integrados urbanos - projetos que integram o planejamento e as ações dos agentes municipais em diversos setores com vistas a contribuir para a solução dos problemas estruturais dos centros urbanos.

Apoio a projetos de saneamento ambiental e recursos hídricos - projetos de investimentos que buscam a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico; Apoio a projetos estruturadores de transportes públicos - projetos de transportes públicos, abrangendo todos os investimentos necessários à qualificação do espaço urbano no entorno do empreendimento; BNDES Qualificação - financiamento a projetos de implantação, expansão e modernização de instituições públicas que atuem com formação profissional inicial e continuada, educação profissional técnica de nível médio e educação tecnológica; Caminho da Escola - programa de apoio à renovação e ampliação da frota de veículos de transporte escolar de alunos da educação básica da rede pública, prioritariamente da zona rural; IES - programa de apoio à melhoria da qualidade do ensino das Instituições de Educação Superior; PROUCA - apoio à inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino estadual, distrital ou municipal, mediante a aquisição de computadores portáteis novos.

Gestão - PROINVESTE - Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e do Distrito Federal; BNDES Estados - apoio à formulação e implantação de programas de desenvolvimento integrado; BNDES PMAT - apoio à modernização da administração tributária e melhoria da qualidade do gasto público na administração municipal; PMAE - apoio ao fortalecimento da capacidade gerencial, normativa, operacional e tecnológica das administrações tributárias dos Estados, e Desenvolvendo em sistema de parceria junto a corretoras de mercadorias e valores, também  projetos de investimentos, compras e vendas futuras e créditos de carbono, analisando tendências dos diversos mercados mundiais e os produtos que apresentarão demanda futura crescente.

Faça-nos uma consulta. Solicite uma visita de apresentação de nosso portfólio sem compromisso.

Machado Filho Consulting

João Batista Machado Filho
 
Mestre em Direito Processual Civil
Doutor em Economia

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A tirania do preço mais baixo


O risco de participar da corrida pelo preço mais baixo é que você pode ganhar e sair perdendo.

Abaixar o preço é uma escolha unidirecional. Ou é mais barato, ou não é.

No início, o processo de abaixar seu preço envolve uma eficiência bem inteligente. Ele força decisões difíceis que geram resultados melhores.

Com o tempo, no entanto, em um mercado competitivo, a busca pelo menor preço leva a brutalidade. A brutalidade de prejudicar seus fornecedores, de comprometer sua moral e sua missão. Outra pessoa está sempre disposta a ir um centavo menos e, para competir, suas possibilidades ficam mais limitadas ainda.

O problema com a corrida para ficar na posição mais baixa é que você pode ganhar. Ou, ainda pior, você pode ficar em segundo.

Para cortar um real daqueles ebooks ou dez reais daquela passagem de avião (descontos que poucos iriam notar, quando sem base de comparação), você precisa mudar a forma como as coisas são editadas, como pessoas são treinadas ou como a segurança é garantida. Você precisa mexer na cultura ou em como as pessoas são tratadas. Você precisa estar disposto a ligar menos para certos pontos, ou ser mais severo que aquele outro cara daquela outra empresa.

    "Toda ótima marca (mesmo aquelas com preços baixos) é conhecida por algo que não seja apenas quão baratos são seus produtos ou serviços".

Henry Ford conquistou seu sucesso cedo usando ideias de negócio para produção em massa e peças intercambiáveis, em uma corrida magnífica pelo sistema manufatureiro de carros mais eficiente da história. Ele e seu time descobriram que as pessoas na verdade não queriam o carro mais barato. Elas queriam o carro que lhes daria orgulho, que fosse um pouco mais seguro, um pouco mais estiloso, que fosse construído por pessoas que ganhavam salários que os fizessem contribuir para a comunidade.

No longo prazo, ser o mais barato é um refúgio para aqueles que não têm o faro para desenhar algo que valha pagar um pouco a mais. Que não têm a coragem de apontar para seu produto ou serviço e falar “não é o mais barato, mas vale o preço“.

Trate clientes “diferenciados” de maneira diferente


Uma forma de recompensar seus melhores clientes é tratando os que são absolutamente melhores de forma superior à que você trata outros – a notícia vai se espalhar, os outros clientes vão querer se juntar ao grupo e os que já estão nele hesitarão antes de te trocar por um concorrente. Mas se você fizer essa promessa, você precisa superá-la consistentemente, melhorando sempre a maneira que você trata seus favoritos.

"Para competir com os concorrentes para abaixar os custos de atendimento ao cliente um pouquinho mais que eles".

Esta é a progressão que costumamos ver entre os gigantes da indústria que costumam ver o serviço ao consumidor como um custo, e não como um investimento que gera lucro. 

Quando você faz os cálculos, inevitavelmente você vai querer abaixar os custos de atendimento, e apenas ligeiramente mais rápido do que sua concorrência direta, porque fazer isso rápido demais também pode ser arriscado. Além disso, em praticamente todas as indústrias em que a internet agiu diminuindo os lucros das empresas, é possível ver essa corrida pela redução dos custos. E essa corrida não vai terminar bem.

Como é a experiência entre o público e o seu site? Descubra com a usabilidade



Facilidade de navegação, relevância de conteúdo, credibilidade das informações: com a usabilidade, você avalia isso e muito mais para melhorar a interação entre os consumidores e a sua marca

Falaremos, neste artigo, sobre um assunto que, embora não tenha lá um nome muito bonito, é fundamental nos dias que correm. É um termo bastante utilizado atualmente para designar as experiências entre pessoas e produtos, sistemas, serviços; um termo do qual o segmento de e-commerce se apropriou (e será este o enfoque dado aqui): a usabilidade.


Mas o que é usabilidade?

Em nossa defesa, afirmamos que, por se tratar de um termo com inúmeras interpretações, esta não é uma pergunta assim tão fácil de se responder. Mas vamos tentar: usabilidade é um conceito que tem suas origens na ciência da computação.

Neste artigo, encontramos uma interessante genealogia do termo. O texto propõe que a usabilidade é “filha” da Interação Humano-Computador (IHC) e neta da Engenharia de Software. Ou seja, segue a linhagem destas disciplinas que norteiam as relações entre usuários e dispositivos.

    "O fato é que a usabilidade pode ser definida como o grau de facilidade com que uma pessoa consegue interagir com uma interface qualquer".

Mas na verdade, a usabilidade serve também para avaliar a facilidade com que se usam produtos físicos e mesmo serviços. Ou seja, é um teste, uma avaliação composta por uma série de variáveis para verificar se um sistema/produto/serviço é fácil ou não de se usar. Mas “fácil ou não de se usar”, neste caso, implica um monte de coisa.

Voltemos à teoria da computação: a partir da Interação Humano-Computador, a usabilidade constitui a forma como o usuário se comunica com a máquina, e a forma como a tecnologia responde a essa interação. E, de acordo com a norma ISSO 9241, isso é avaliado levando-se em consideração as seguintes habilidades:

  •  Facilidade de aprendizado: a utilização do sistema deve exigir pouco treinamento;
  •  Fácil de memorizar: o usuário deve se lembrar de como utilizar a interface depois de algum tempo;
  •  Aumentar a produtividade: a interface deve permitir que o usuário realize a tarefa de forma rápida e eficiente;
  •  Diminuir a taxa de erros: caso aconteçam erros, a interface deve avisar o usuário e permitir a correção de modo fácil;
  •  Aumentar a satisfação do usuário: a interface deve dar confiança e segurança.


Ainda mantendo a definição na seara da tecnologia: na Engenharia de Software, a usabilidade é parte dos processos de qualidade, e visa a garantir uma parte da eficiência e da eficácia do sistema. Por eficiência, entende-se uma interação produtiva entre usuário e sistema, o que permite a realização de tarefas com menos esforços e por meio de uma experiência mais agradável.

E a eficácia corresponde à capacidade do sistema e da interface permitirem ao usuário completar tarefas e alcançar seus objetivos em uma atividade específica.

Começou bem, mas depois ficou um pouco confuso. Algum exemplo?

Pois é, nós falamos que não é tão fácil definir o termo. O importante é você entender que é mais comum que a usabilidade se relacione com a web – neste sentido, talvez as coisas fiquem mesmo mais claras com alguns exemplos.

Suponha que seu empreendimento seja um site de vendas. É evidente que, nele, você deve priorizar a navegação precisa, rápida para seus clientes que já tenham objetivos pré-estabelecidos, e a assessoria para visitantes que tenham dúvidas.

Pois bem: a avaliação da navegação de seus visitantes no site é medida justamente pela usabilidade – é por meio dela que você conseguirá medir quantitativamente a qualidade desta navegação. A usabilidade acompanha fatores como, entre outros:

  •     Clareza da informação
  •     Facilidade de navegação
  •     Habilitação de conteúdos
  •     Interação no check-out e na formação do cadastro


Esta avaliação pode também levar em conta fatores bem menos objetivos, como cores aplicadas, diagramação das páginas, exibição de fotos, tipos de fontes utilizadas, etc.

A análise da usabilidade também pode se dar de forma segmentada, obervando-se cada uma das etapas do processo de navegação pelo seu site. O check-out, por exemplo. O momento em que o cliente, já tomada a decisão de compra, a conclui, é o mais importante para qualquer empresa de vendas pela internet. Perder vendas por conta de uma área de check-out deficiente pode ser extremamente crítico para os seus negócios.

Quais são os métodos de avaliação da usabilidade?

Existem duas formas mais consagradas de se medir a usabilidade de um site:

Focus group - um teste realizado em grupo, por meio do qual um certo número de pessoas utiliza o site, sob o coordenação de um especialista.

Observação - este, na verdade, é o método mais recomendado, por ser barato, simples e bastante realista. Consiste na observação, por parte de um moderador, de usuários utilizando o site. O moderador deve ser um especialista no assunto, acompanhando atentamente a execução de todas as tarefas.

Estes serviços costumam ser oferecidos por empresas de pesquisa e consultoria.

Veja três aprendizados chave e outros exemplos da mudança e da oportunidade causadas por ver e pensar diferente:


1. Redefina seu significado de rapidez

A internet é uma catalisadora. Quase tudo é amplificado, ignorado, requentado ou reagido em questão de segundos. E assim criam-se novas oportunidades de engajar clientes, fãs e críticos. Ela empodera novos modelos de negócios (como o próprio Kickstarter) que expandem seu alcance e mostram cenários que a alguns anos atrás eram inimagináveis. 

Pergunte-se: estou usando a rapidez em minha vantagem ou estão usando-na contra mim?


2. A importância do engajamento

Engajamento é uma conversa, mas empresas estão sendo excluídas das mais importantes discussões, porque optam por usar novos canais de formas tradicionais. Em um mar de barulho, é cada vez mais difícil se fazer ouvido. Algumas empresas conseguem se destacar porque elas não divulgaram uma proposta de valor qualquer – elas ofereceram uma chance das pessoas se engajarem, tentar algo novo, fazer parte do processo e de um movimento. 

Pergunte-se: estou conversando com meus clientes ou só vendendo meu produto?

3. Repensando a abordagem

Se você está numa sala em algum lugar, secretamente desenvolvendo seu produto ou serviço e espera que ele se torne um sucesso antes mesmo de você terminar de dizer “TCHARAM!”, a sorte não estará com você. Considere sair por aí, interar, co-criar e prototipar junto aos clientes conforme você avança. Lançamento de produtos podem ter histórias diferentes, pois as empresas tomam uma abordagem de iteração, engajadas com seus clientes e alcançando assim o sucesso. 

Pergunte-se: como posso co-criar?

Já pensou seu produto ganhar tração antes mesmo de ser produzido?




Em fevereiro desse ano, um e-mail apareceu na minha caixa de entrada e chamou minha atenção. O título deve ter sido tirado do “guia Apple para lançamento de produtos”, porque dizia: “A Pebble tem algo especial amanhã. Seja o primeiro a ver!”.

A Pebble ganhou uma fama meteórica depois de arrecadar US$10 milhões de 69 mil pessoas na plataforma de crowdfunding Kickstater com seu primeiro produto (o relógio Pebble Watch). E lá vinha ela de novo com outro produto.

No dia seguinte, o Pebble Time, mais novo relógio “smart” da empresa, entrou no Kickstarter buscando aventureiros e clientes fiéis que arriscassem seu dinheiro na pré-venda.

Em apenas 49 minutos, o projeto da Pebble atingiu a marca recorde de US$1 milhão arrecadados em menor tempo. Nas 48 horas que se seguiram, o total subiu para mais de US$10 milhões em produtos pré-vendidos para aproximadamente 48 mil clientes.

Mais ou menos ao mesmo tempo do lançamento da Pebble, Mike Chen, um empreendedor de São Francisco, EUA, teve uma ideia: por que não oferecer um serviço rudimentar que permitisse pedir rapidamente qualquer coisa que você queira – não importa o quão aleatório seja – por mensagem de texto?

Entrega de pizza? Fácil. Uma bicicleta nova? Claro. Chen viu essa ideia como algo que ele sempre quis para fazer sua própria vida mais fácil. Chen criou um site simples e batizou o serviço de Magic.

Ele compartilhou com alguns amigos que foram ágeis em fazer seus testes e passar a novidade adiante. No fim de semana, o serviço bombou. Segunda-feira de manhã, Chen teve que recrutar 18 amigos e membros da sua família para ajudar a administrar a enxurrada de mais de 18 mil pedidos.

Tanto Pebble quanto Magic ganharam tração em segundos. Cada um de nós tem desafios parecidos quanto a ganhar no mercado e ter aquele gosto de sucesso e propósito quando clientes reais validam que aquilo em que trabalhamos tanto realmente se espalha e agrega valor. Mas o que acontece na realidade é que, por vários motivos, cerca de 75% dos produtos não têm receita significativa no primeiro ano.

As duas histórias acima, no entanto, dão uma luz sobre novas formas de trapacear no tradicional ciclo de desenvolvimento de um produto ou serviço.

Afinal, não são muitas as empresas, grandes ou pequenas, que rejeitariam US$10 milhões de pré-venda em um produto antes mesmo de ter uma só pessoa trabalhando em produzi-lo.